O texto me ganhou já em sua primeira frase. E por essas coincidências do destino, era justamente aquela obra que eu precisava ler para enfrentar esse período de vida. Nunca dantes um escrito tinha sido tão perfeito para dar voz a sentimentos ainda não despertados ou não assimilados em sua totalidade. Em A Lição Final, encontrei respostas e questionamentos na medida certa. “Procure o melhor nas pessoas. Talvez você tenha que esperar muito tempo, talvez anos, mas as pessoas vão mostrar o seu lado bom”, diz o autor, que narra fatos de sua própria vida. Essa tem sido a minha filosofia desde que me entendo por gente. Já me senti tola, mas depois desse livro, sinto-me mais que especial. Sinto-me inteira.
Sobre o que é a história?
Vivendo o auge da sua carreira e gozando de um dos melhores momentos da vida, o professor de ciência da computação Randy Pausch descobre que tem um câncer no pâncreas. Um dos tipos mais violentos, cujo diagnóstico lhe dava apenas seis meses de vida. Um homem de 47 anos, aparência jovem, simpático, cheio de energia. Um professor que encantava e motivava seus alunos. Um marido devotado e pai de três filhos - de 5, 2 e 1 ano de idade. Uma família feliz.
Randy era professor de ciência da computação na Universidade Carnegie Mellon, na Pennsylvania, EUA. Na palestra, ele mostra que cativava seus alunos, incentivando a imaginação, corrigindo erros de percurso à fim de formar um profissional preparado para a vida e tentando fazer tudo ser o mais divertido possível. “Eu não sei como não me divertir. Eu vou morrer se não me divertir. E vou me divertir todo o dia que me restar". A tarefa parece difícil, mas Randy prova que ela é até mais simples do que a gente imagina ao basear a sua teoria, e também a palestra, num tema comum a todas as pessoas: "Como conquistar os sonhos de criança". Ele mostra que é possível ser feliz mesmo sem realizar os sonhos do jeito que se imagina. "Se você conduzir a sua vida do jeito certo, os sonhos vão ao seu encontro", afirmou.
A palestra se tornou um sucesso na internet. Já foi assistida por mais de dez milhões de pessoas e se transformou no livro que veio parar "magicamente" nas minhas mãos. Randy segue firme fazendo o seu tratamento. Depois de uma breve internação hospitalar, voltou para casa, para ficar ao lado dos filhos Dylan, Logan e Chloe, e da mulher, Jai.
Estou com muita disposição para ler outra vez. Fato raro, porque sou avessa a revisitar o que ainda me é fresco na memória. Quero destacar o que fala mais alto ao coração. E impregnada pela obra, colocar aqui o que me for mais caro, mais raro, mais importante.
Um comentário:
Eu tenho um certo preconceito quanto aos livros da seção de "Auto-ajuda", mas esse eu até tenho vontade de ler.
Postar um comentário