Um dos pontos mais legais de sair com os meus amigos é que a gente nunca sabe como o encontro vai terminar. Não falo de espaço físico, mas do saldo da noite. Isto porque eu sou daquelas que reúne o elenco mais diverso de pessoas na roda social, formando um belo mosaico de tipos, que me permitem viver um sem número de situações. Assim as histórias são feitas e dessa forma eu consigo transformá-las em fatos a serem narrados.
Há algumas semanas, por exemplo, formamos um grupinho bem eclético para passar o fim de noite na Feira de Tradições Nordestinas. Um administrador que é empresário, uma jornalista que é roteirista, um engenheiro que é economista, uma bióloga que é sexóloga, uma advogada que é professora, um advogado que está juiz. Todos na mesma mesa, dividindo o prato de macaxeira.
A alegria era o tema da mesa e o astral de todos estava altíssimo. Você sabe aqueles dias em que parece que o universo conspira a favor do riso frouxo? Você só quer estar ali desfrutando o momento na alegria de saber-se você em meio a quem tem o prazer de querer, tão somente, dividir o melhor de si contigo.
Rodízio de petiscos nordestinos. A certa altura, a prostração bate, não tem jeito. Eis que o nosso Filósofo solta a primeira pérola, no afã de aplacar aquele silêncio típico de fim de festa [não, senhores, ele queria mais papo, mais riso e mais noite]. Emergindo do silêncio, ele eclode:
Filósofo: Gente pára tudo! Vocês estão percebendo que nós estamos testemunhando uma virada de página da história? [Ele tentava introduzir na roda o alarmante caos das bolsas frente à crise americana... Mas ali? Assim, com todos querendo dormir? Mas sabe que a frase despertou a turma, frente às palavras de urgência? Hehehe].
Filósofo: Ele é um guerreiro! [Quando se discutia se dois amigos estavam ou não namorando de verdade. Por segundo, pude imaginar o rapaz de armadura, montado em um pangaré com sua lança apontada para frente!]
E o silêncio voltou a reinar outra vez. Duas ou três pessoas conversavam entre si, quando o casalzinho da mesa resolveu trocar um beijinho. Beijinho simples, mesmo, de quem está em público e quer fazer um carinho sem despertar atenção. O filósofo estava justamente em frente ao casal e ficou admirando a cena, frame por frame. Depois de um suspiro, ele solta o verbo:
Filósofo: Fulano, você beija bem! [O cara ficou sem graça, não sabia se falava alguma coisa ou se agradecia o “elogio”, enquanto a namorada dele explodiu em uma gargalhada, logo compartilhada por todos. Pois é, não é sempre que alguém que não participa do seu beijo, te elogia de forma tão contundente!].
E chegou o tempo que ninguém mais estava dando atenção ao nosso amigo. Não por uma questão pessoal, mas porque ele se sentou justamente naquele canto da mesa que acaba sendo meio isolado do resto do mundo. Mas era a noite do Filósofo e ele jamais admitiria ficar sem receber a atenção que lhe achava devida. Do fundo do seu âmago ele solta um arroto, que ecoa pelo restaurante: Braaaaaaaaaaaaaa! Já era sinal de que a noite precisava ser encerrada, não é? Começamos a juntar nossas bolsas, comanda de pagamento, quando vemos o nosso amigo pegando uma sacola plástica. “Para que isso?”, perguntaram. “Eu vou levar essas latas aqui!”, respondeu. “Para que? Está fazendo bico com reciclagem agora?”, insistiram. “Não, simplesmente porque as acho bonitas” [Cuma!? Latinhas de refrigerante que consumimos day by day?!. Pois é, alguma coisa estava fora da ordem mundial. Mas sabe que justamente por isso, tivemos uma noite diferente, surreal e que, portanto, foi digna de ser registrada em nossas memórias!].
Há algumas semanas, por exemplo, formamos um grupinho bem eclético para passar o fim de noite na Feira de Tradições Nordestinas. Um administrador que é empresário, uma jornalista que é roteirista, um engenheiro que é economista, uma bióloga que é sexóloga, uma advogada que é professora, um advogado que está juiz. Todos na mesma mesa, dividindo o prato de macaxeira.
A alegria era o tema da mesa e o astral de todos estava altíssimo. Você sabe aqueles dias em que parece que o universo conspira a favor do riso frouxo? Você só quer estar ali desfrutando o momento na alegria de saber-se você em meio a quem tem o prazer de querer, tão somente, dividir o melhor de si contigo.
Rodízio de petiscos nordestinos. A certa altura, a prostração bate, não tem jeito. Eis que o nosso Filósofo solta a primeira pérola, no afã de aplacar aquele silêncio típico de fim de festa [não, senhores, ele queria mais papo, mais riso e mais noite]. Emergindo do silêncio, ele eclode:
Filósofo: Gente pára tudo! Vocês estão percebendo que nós estamos testemunhando uma virada de página da história? [Ele tentava introduzir na roda o alarmante caos das bolsas frente à crise americana... Mas ali? Assim, com todos querendo dormir? Mas sabe que a frase despertou a turma, frente às palavras de urgência? Hehehe].
Filósofo: Ele é um guerreiro! [Quando se discutia se dois amigos estavam ou não namorando de verdade. Por segundo, pude imaginar o rapaz de armadura, montado em um pangaré com sua lança apontada para frente!]
E o silêncio voltou a reinar outra vez. Duas ou três pessoas conversavam entre si, quando o casalzinho da mesa resolveu trocar um beijinho. Beijinho simples, mesmo, de quem está em público e quer fazer um carinho sem despertar atenção. O filósofo estava justamente em frente ao casal e ficou admirando a cena, frame por frame. Depois de um suspiro, ele solta o verbo:
Filósofo: Fulano, você beija bem! [O cara ficou sem graça, não sabia se falava alguma coisa ou se agradecia o “elogio”, enquanto a namorada dele explodiu em uma gargalhada, logo compartilhada por todos. Pois é, não é sempre que alguém que não participa do seu beijo, te elogia de forma tão contundente!].
E chegou o tempo que ninguém mais estava dando atenção ao nosso amigo. Não por uma questão pessoal, mas porque ele se sentou justamente naquele canto da mesa que acaba sendo meio isolado do resto do mundo. Mas era a noite do Filósofo e ele jamais admitiria ficar sem receber a atenção que lhe achava devida. Do fundo do seu âmago ele solta um arroto, que ecoa pelo restaurante: Braaaaaaaaaaaaaa! Já era sinal de que a noite precisava ser encerrada, não é? Começamos a juntar nossas bolsas, comanda de pagamento, quando vemos o nosso amigo pegando uma sacola plástica. “Para que isso?”, perguntaram. “Eu vou levar essas latas aqui!”, respondeu. “Para que? Está fazendo bico com reciclagem agora?”, insistiram. “Não, simplesmente porque as acho bonitas” [Cuma!? Latinhas de refrigerante que consumimos day by day?!. Pois é, alguma coisa estava fora da ordem mundial. Mas sabe que justamente por isso, tivemos uma noite diferente, surreal e que, portanto, foi digna de ser registrada em nossas memórias!].
E quanto a você, querido leitor, você beija bem? hehehe
6 comentários:
acho q sim! hihihi
vamos perguntar ao bobby?!
hihih
adorooo seu bloggg
hihihi...o beijo foi a "três" então....rsrsrs....
Adorei!!!! Deve ter sido memorável mesmo....quanto a beijar bem, nunca recebi reclamações nem processos do PROCON.....auahuahauha
Hahahahaha, esse dia foi demais. Eu, claro, concordo com o Filósofo, mas falo com conhecimento de causa, o rapaz beija bem mesmo. hehehehe
Fui na Betânia nesse domingo. Agora vc sabe o q eu sinto qdo vc não aparece...
beijos!
Não vou fazer propaganda do meu beijo! hahahaha (just kidding)
Mas acho que um beijo bom é mérito de 2, rs
Anyway, muito funny esse post!
Meus deus vocês estavam muito drogados. Só tenho uma declaração: "Tencionando o sobrecenho mais angelical: a assepsia!"
Fico com a Ana... Beijo bom é química!
Para vc: "Bjundas"...respeitosas, mas bem dadas!!!
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