30.4.10

Ser uma Pessoa "tchuptchura"



Estou sem jeito para escrever hoje. Só que tenho que registrar um fato muito legal que está rolando na minha vida – graças ao BibideBicicleta.

Há algum tempo atrás uma leitora muito fofa (Fer) entrou em contato comigo. Chegou aqui de mansinho, mas começamos a trocar de verdade. Além das letras. Num gesto de pura doçura, ela, que mora no Nordeste – essa região tão linda que tenho tentado desbravar, já que a infância foi desbravando o sul do Brasil –, resolveu me mandar um presente pelo correio. Só que como era um presente duplo (para mim e para a pessoa que a trouxe até o BibideBicicleta), esse mimo foi enviado para a casa dessa amiga em comum. Amanhã, depois de intermináveis semanas de chuvas e tempestades internas e externas, eu vou me encontrar com a amiga e o presente enviado pela leitora. E assim esse será o primeiro presente palpável gerado por essa troca virtual tão gostosa (porque presente mesmo são vocês, meus queridos, que com tanto carinho não me deixam estacionar).

Essa semana outra coisa gostosa aconteceu. Todo mundo sabe que eu acompanho o Sobretudo, fotoblog do Mr. Moratelli (para os mais novos na leitura, estou há séculos sem falar dele aqui, mas é um personagem do blog). Lá eu fazia às vezes de “Casa de Matilde” e adorava colocar pilha nas questões levantadas pelo autor. Era implicante até, mas implicante do bem... E foi lá que eu e a mineirinha Kátia nos aproximamos. Pois bem, ela veio até o Rio e nós nos encontramos. E esse se tornou o segundo encontro promovido pelo BibideBicicleta na minha vida, o primeiro interestadual (o primeiríssimo foi quando eu conheci ele).

Kátia é uma pessoa encantadora. Veio ao Rio na companhia do marido, o Beto (que agora vive repetindo a Bibidebicicleta... Como se fosse um nome :)). Nos encontramos numa lanchonete carioca que eu simplesmente ADORO: “Bibi Lanches/Sucos”. Hahahaha Não é meu o estabelecimento, claro, e a noite também não foi patrocinada por mim: meus novos amigos deram banquete (racha a cara de vergonha)! Junto com eles estava um amigo deles que mora no Rio: Marlon, um músico de talento único, com uma voz poderosa, além de ser uma pessoa tremendamente envolvente e cativante. Rimos muito, de doer a barriga. E eu fui para casa feliz com tantas aquisições de grande porte.

Ao voltar para casa, Kátia me escreveu:


“Vc é uma "tchuptchura" muitíssimo querida, Bibi!
Ficamos encantados com sua atenção e carinho!
Deus te conserve sempre assim!”

Eu realmente não sei o que é ser uma pessoa "tchuptchura". É a primeira vez que me classificam dessa forma e quer saber?! Eu gostei! hahahahaha

Plantando sementes de vida e colhendo frutos de amor. A vida nos retribui de mansinho com uma bela colheita invisível à palma a mão, mas muito sensível ao coração. Basta abrir o coração para pequenas gotas de chuva, que na verdade formam oceanos de oportunidades.

11 comentários:

Bia Bug disse...

Sodade di tu.

Bibi disse...

Caraca! Tava lá no teu blog AGORA! Credo! hahahaha

fer disse...

Que mimo!!! Fofura.
bjo

Bibi disse...

beijo bonita

Josselene Marques disse...

Bibi:
"Basta abrir o coração para pequenas gotas de chuva, que na verdade formam oceanos de oportunidades."

Garota, amei essa frase. Pense na profundidade...
Parabéns pela "colheita". Você merece!
Abração.

Joss.

Bibi disse...

Joss: Adoro quando vocês destacam suas frases preferidas! Vou destacar essa em sua homenagem! Que bom te ver pedalando menos rapidinho! Gastando tempo comigo :)

Kátia Rocha disse...

Gente, pára tudoooooooooooooo!!!!!!
Bibi, minha flor de liz, que coisa mais linda!
Amei o post, seu relato do nosso encontro delicioso e mais ainda por ver que pra vc foi tão significativo quanto foi pra mim e pro meu marido! (Adorei vc o chamando de Beto! Poucas pessoas o chamam assim.)

Conhecer vc pessoalmente foi um presentão! O natal em pleno abril!
:)
Aliás, queria propor aos leitores do blog que organizem as caravanas, cada um pegando a sua senha com ordem e todo mundo agendando a sua audiência com a señorita Bibi, pque ela é uma querida!
A romaria agora é pro Rio de Janeiro!
hehehe.

E o tal "tchuptchura" (kkkkkkkkkkk!!!!) é o tipo de palavra que se usa quando faltam adjetivos pra qualificar com realismo uma pessoa ou situação, sabe como?
No caso, uma pessoa muito especial!

Vai lá no meu blog, que tbém fiz um relato da experiência:
http://katiarochags.blogspot.com/

Bjão, darling e obrigada por TUDO!

Bibi disse...

K: respondi lá no seu blog! Obrigada pelo carinho também.
Nada de romaria porque a a moça aqui não é santa! hahaha Não dá para ter pra todo mundo! hahahayh Bem que eu gostaria!

Achei que o "tchuptchura" era por falta de uma palavra para me definir, então, para ficar mais perto do que vc faz, você tivesse escolhido um som musical, uma coisa sincopadinha :)

Te espero aqui!
Bj

Kátia Rocha disse...

Mas é isso mesmo, Bibi!
Tchuptchura foi a 'palavra substituta' pra te definir!
:)
Pena não ter como postar uma "coisa sincopadinha" aqui! Nem o ritmo, muito menos o som, mas fica registrado a boa intenção!

Quanto à romaria, realmente a palavra remeteu a essa coisa de santa e isso não é legal!
Que tal "caravanas em excursão" ao Rio?

I will back, baby!
Hasta la vista.

valmir disse...

katia, num momento totalmente guimaraesroseano, mandou muito bem. criou um ótimo adjetivo pra te definir, pessoa "tchuptchura".

Bibi disse...

hahahaha Se isso faz bem, ok! :)