10.4.10

Lições Cinematográficas



Acabei de ver um filme MARAVILHOSO! Cinco estrelas na prateleira da Bibi.

Mas atenção: meu gosto é único, pessoal e intransferível - como eu sempre costumo repetir aqui. Por isso não gosto de indicar nada como imperdível, sensacional, extraordinário ou evite-se terminantemente. Aprecio, no entanto, dar a minha opinião para que haja um parâmetro, caso alguém tenha o desejo de debater ideias comigo :) Ou caso um cara charmoso e inteligente queira me chamar para ir ao cinema.

Minha Mãe, por exemplo, não achou assim tão incrível - o tal de filme de hoje que estou enrolando para dizer o nome. Mas sabe do que eu mais gosto? Da possibilidade das coisas te surpreenderem de tal forma que podem se transformar em importantes quando "conversam" com você em momentos pontuais. Há coisas que são incríveis, intensas e muito importantes apenas em um dado momento. Por isso dar rótulos é algo tão perigoso.

Para quem gosta de um draminha rômantico com fundo de verdade; filmes do tipo revisionistas, eis o achado: "Ao Entardecer". Tá me fazendo suspirar "ai, ai" até agora, horas depois de desligar o DVD. Um roteiro bonito e delicado, que reza pela cartilha do "Filme de Mulheres". Elas conduzem a trama tanto no enredo, quando nas interpretações primorosas. Todas estão maravilhosas e por todas, lê-se: Meryl Streep, Glenn Close, Toni Collette, Vanessa Redgrave, Claire Danes e Natasha Richardson.




- Mamãe, quem foi Harris?
- Harris foi o meu primeiro e grande erro. E o primeiro erro a gente jamais esquece. É como o primeiro beijo.
- Você o amava, mamãe?
- Eu e muita gente.


Vanessa Redgrave - Ela é o filme. Deitada em uma cama, ela conta a história através de lembranças. E que atriz maravilhosa para segurar a emoção sem poder se levantar, mexer muitos as mãos, as pernas, o corpo.

Claire Danes - Se Vanessa conta a história, quem a conduz é a Claire. Uma atriz de uma sensibilidade ímpar e que foge totalmente do arquétipo Hollywoodiano. Ela já havia me conquistado totalmente em "A Garota da Vitrine". Não são raras as vezes em que penso que só eu me apaixonei por esse filme... Voilá.

Meryl Streep - Ela faz duas cenas apenas e ainda assim é maravilhosa. Meryl foi ela mesma. Acredito que tenha sido uma participação afetiva para entrar na extensa lista de filmes que faz.



- Dois casamentos ruins e acabei não me tornando uma grande cantora. Você não acha, Lila, que uma de nós deveria ter se casado com o Harris?
- Acho que fizemos na época o que seria preciso fazer."


Glenn Close - Essa sempre me surpreende. É muito boa atriz, mas sempre faço a ligação com aquele filme doido que ela fez com Michael Douglas ou com a Cruela de "101 Dálmatas". A mulher tem talento e se destaca mesmo em papéis pequenos. A cena de desespero que ela faz nesse filme é de tirar o fôlego.

Toni Collette - Muito boa atriz, mas a boca dela me perturba. Não combina com o resto do rosto e o resto. Mas vem fazendo boas escolhas e boas atuações. Ela é australiana, não sabia... Boca de Canguru, então!

Natasha Richardson - Ah, que linda a atuação! Achei sensacional ver ela contracenando com a mãe, Vanessa Redgrave. De uma sensibilidade que cativa. Gosto dessa mágica que também acontece por fora das telas. O que é mais triste é saber que a Natasha morreu em março de 2009, depois de um acidente com ski em Quebec. Era casada com Liam Neeson. Gosto dela, que parecia muito com a Ema Thompson, que é outra atriz que me emociona. Esse foi seu penúltimo filme.


E para terminar esse momento wikipédia... Sabe, eu adoro "As Pontes de Madison". ADORO. Já vi algumas vezes e procuro não ver em sequencia para degustar a obra sem vícios. Agora soube que a obra foi montada em teatro e está no Rio com Marcos Caruso e Denise Del Vecchio... Será que devo ver? Oh, Céus!


"O título significa a ponte entre dois corações.


Ele sente falta da casa, ela, de uma aventura”


- Marcos Caruso.

4 comentários:

Helga disse...

Eu AMEI este filme com a Vanessa Redgrave, tem alguns meses que assisti. É o meu tipo de filme, meus filhos odeiam, mas eu amo, que contam histórias familiares, cheias de coisas que fazem o nosso cotidiano, amores, decepções, alegrias, tristezas, enfim, filmes que contam a vida.
Assim também sou apaixonada por As pontes de Madison. Amo, amo, amo.
Já vi três vezes.
beijocas Bibi, boa semana.

Bibi disse...

Helga!!!! Meu número também esse filme. Adoro coisa de família, reunião, lembranças, memória... Ahhhh! Uma romântica incorrígível. Pela vida até!

Em "As Pontes de Madison" há vezes em que sou ela, buscando a aventura e noutras tantas sou ele, em busca da segurança de um lar.

Beijocas

Vivianne disse...

Já coloquei na minha lista de DVDs para receber. Vou lembrar de vc qnd assistir.

Bibi disse...

Vi: é filminho triste, não vê sozinha!