Acredito que um grande desafio que a gente tem tanto na vida quanto na confecção de um blog é evitar as vãs repetições. Ou você consegue imaginar algo tão deprimente quanto cometer os mesmos erros na vida? É chato quando você sofre pela mesma lição não aprendida. Mas essa semana eu vivi duas repetições que me agradaram demais.
Tem certas frases que acabam virando o mote da sua vida e você a repete para si mesmo com um entusiasmo quase infantil. Sabe quando um bebê aprende a primeira palavra e tudo vira ‘mamã’, ‘papá’, ‘não’ ou ‘dá’?! Eu tenho uma frase que gosto de repetir para mim mesma e repartir com vocês: “A vida é o que acontece enquanto a gente está nela”.
E foi assim que a minha semana começou...
Domingo fui a um restaurante almoçar com uns amigos. O grupo de dez pessoas estava animado para comer um galetinho na brasa. Éramos ecléticos: gostos e vivências diferentes, personalidades múltiplas, alegria na veia. O calor insuportável do local, nos deixava ainda mais agitados, como pipoca no microondas. A uma certa altura do evento Max iniciou o papo do dia:
Max – O que vocês pretendem fazer no feriado?
(todos se olham)
Onça – Vamos viajar?
Quase todos – Vamos? Vamos? Vamos?
Onça – Vamos fazer um cruzeiro?
Lia – Eu topo!
Bibi – Cruzeiro não, que eu fico mareada.
Onça – Mas é só até Búzios!
Lu – Eu vou de carro e fico no bar esperando por vocês!
Bibi – Lu, então você me leva?
Lu – Claro!
Lia – Para Búzios?! Estava pensando em viagem internacional!
Onça (olhando para Bibi) – Vamos para Buenos Aires?
Bibi – Vamos?
Onça – Vamos mesmo?
Max – Nós vamos!
Onça (olhando para Bibi) – Liga para a Lou AGORA! (nossa agente de viagens).
No domingo liguei e deixei recado para a Lou. Na segunda falei com a Onça e com o Max sobre a ida. Na terça fechamos o pacote. Na quarta pagamos a viagem. Na quinta de manhã partimos para Buenos Aires em busca de muitas aventuras. “A vida é o que acontece enquanto a gente está nela”. Vamos viver tudo o que há para viver, vamos nos permitir!
A segunda repetição foi a visita a cidade de Buenos Aires, mais de 10 anos depois. Mas essa é uma outra história...
PS: Surgiu uma certa confusão entre os meus leitores. Quando falo em Lu, é O Lu e não A Lu, beleza?
Um comentário:
O mais engraçado dos relatos são os momentos em que leio "A onça"... demorou mas eu percebi que na verdade o que complica é a "amiga dela"! rsrsrrs
Bjuss
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