Hoje (ontem) amanheci sem muito bom humor e, portanto, sem uma inspiração digna para um belo post. Mas resolvi escrever mesmo assim, porque nós, escritores, estamos sujeitos a qualquer tipo de intempéries. E ainda assim navegar é preciso. Li no blog do Mazzeo (ok, estou ficando repetitiva, mas referência é referência), que não há nada mais difícil para quem escreve, que encarar o papel em branco. E uma vez ele me disse pessoalmente que um bom roteiro é feito mais de transpiração que de inspiração propriamente. E fui percebendo que a vida também é feita dessas verdades universais.
Daí, pensei: Vou contar os causos das festas que foram ficando pelo caminho. Cortando texto, porque o Jorge disse que já está ficando cansativo. Eu me rendo! Eu aceito o argumento, mas não me altere o samba, por favor?!
A primeira grande festa que cobri rolou no Copacabana Palace. Estava no começo da minha carreira, ou seja, tudo pertencia a série “deslumbrável”. O estilista Tufi Duek lançava o perfume da Forum e convidou simplesmente todos os descolados do eixo Rio-SP. E posso dizer que a maioria deles passou por lá. Eu não sabia o que fazer e nem para onde olhar com tanta gente, flashes e famosos. O salto fazia o meu pé ranger, gritar, se contorcer de dor, porque corri por aqueles corredores como uma coelha sendo caçada, esbarrando nas pessoas e fugindo de uma "parede-instalação" feita só de mãos que ofereciam a fragrância aos incautos transeuntes. Pensei que aquilo era a coisa mais estranha que já tinha visto. Até ali, claro!
Daí, pensei: Vou contar os causos das festas que foram ficando pelo caminho. Cortando texto, porque o Jorge disse que já está ficando cansativo. Eu me rendo! Eu aceito o argumento, mas não me altere o samba, por favor?!
A primeira grande festa que cobri rolou no Copacabana Palace. Estava no começo da minha carreira, ou seja, tudo pertencia a série “deslumbrável”. O estilista Tufi Duek lançava o perfume da Forum e convidou simplesmente todos os descolados do eixo Rio-SP. E posso dizer que a maioria deles passou por lá. Eu não sabia o que fazer e nem para onde olhar com tanta gente, flashes e famosos. O salto fazia o meu pé ranger, gritar, se contorcer de dor, porque corri por aqueles corredores como uma coelha sendo caçada, esbarrando nas pessoas e fugindo de uma "parede-instalação" feita só de mãos que ofereciam a fragrância aos incautos transeuntes. Pensei que aquilo era a coisa mais estranha que já tinha visto. Até ali, claro!
Quando já não suportava mais ficar de pé, sentei em uma pilastra para ver se a queimação causada pelo salto passava. Eu não tinha luxo nenhum, meu bem, e até hoje não me rendi ao salto! Coisa de equilibrista. Estou lá sentada, superando a minha dor, quando olho para frente e vejo a porta do elevador se abrir. Adivinha quem sai de lá? Bono Vox! Ele mesmo, com seu cabelo penteado para trás e aquele inseparável óculos vermelho da época. O cara estava hospedado no hotel e ouviu falar da festa. Catou seus seguranças e desceu. Dei um pulo de onde estava sentada e praticamente agarrei o braço do homem. Os seguranças nem conseguiram me tirar, preferiram levar a lenda para o salão principal numa roda impovisada, com aquela pulga (eu) pendurada ali. Você sabe que Bono nem me deu muita bola? O DJ largou nas pick-ups With or Without You e eu fui retirada da manga do Mr. Vox assim que nos aproximamos de seu curralzinho extra-vip.
Bom, eu, luxenta, tive o meu dia de segura-mangas do Bono Vox.
3 comentários:
Ai, meu São Bititito das bolinhas de gude!!!!!!! Vc não só viu o Bono Vox como vc tocou nele!!! Sentiu sair dele poder??? (pronto, já virei herege pros irmãozinhos q lêem o blog...)Voltando ao Bono: PUF, morri.
Ai, bizarro.
Nossa, não tenho nem como comentar. Minha amiga já me arrumou o camarim do Evanescence, mas o Bono é tipo propriedade universal, entende? hahaha é seu aniversário hoje, e eu acabei de descobrir que não tenho seu telefone!
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