By Jason Brooks
Brigitte Bardot em Búzios
Houve um tempo em que os meus finais de semana eram todos programadinhos. Seguia exatamente o mesmo cronograma sábado após sábado e domingo idem, num ritmo quase industrial. Cada dia era diferente do outros, mas os points eram invariavelmente os mesmos. Se por um lado acredito ter perdido uma série de experiências necessárias ao meu desenvolvimento, por outro, vivenciei histórias incríveis e momentos extraordinários, restritos a um seleto grupo de pessoas. Os finais de semana da minha adolescência me tornaram um ser humano com visão de vida diferente. E se na fase teen tudo que é diferente é estranho ao grupo – embora eu nunca tenha ficado à margem de nada –, quando você passa dessa fase, tudo que é diferente é especial, sui generis.
Os anos se passam, as horas se estendem e posso me lembrar de um tempo onde tudo o que eu queria de um fim de semana era poder ficar em casa. Plantada na terra como uma flor de profunda raiz. Quieta, sem ter nenhuma programação que me exigisse qualquer espécie de movimentação intelectual, de cabelo, corpo ou guarda-roupas. Fases são como ondas sonoras, ups & downs. Hoje, mesmo tendo que cumprir uma série de programas pseudo-sociais nos dias de semana, fico na ansiedade esperando pelo "finde" e as surpresas que ele me reserva. Quase todas elas passíveis de boas histórias para compartilhar com vocês. Tem horas que é fundamental ficar em casa chocando jacaré, mas reservo apenas um dia para esse meu estado de letargia de corpo e alma. Depois, é hora de celebrar a vida e suas peculiaridades.
Os anos se passam, as horas se estendem e posso me lembrar de um tempo onde tudo o que eu queria de um fim de semana era poder ficar em casa. Plantada na terra como uma flor de profunda raiz. Quieta, sem ter nenhuma programação que me exigisse qualquer espécie de movimentação intelectual, de cabelo, corpo ou guarda-roupas. Fases são como ondas sonoras, ups & downs. Hoje, mesmo tendo que cumprir uma série de programas pseudo-sociais nos dias de semana, fico na ansiedade esperando pelo "finde" e as surpresas que ele me reserva. Quase todas elas passíveis de boas histórias para compartilhar com vocês. Tem horas que é fundamental ficar em casa chocando jacaré, mas reservo apenas um dia para esse meu estado de letargia de corpo e alma. Depois, é hora de celebrar a vida e suas peculiaridades.
Brigitte Bardot em Búzios
E foi pensando no lado bom que uma “cilada” (só para citar o Bruno Mazzeo e seu programa, que adoro – mais dele em www.bloglog.globo.com/brunomazzeo/) pode render, que aceitei ajudar um dear friend a organizar a sua "festhuca" de aniversário. O fato curioso foi ele ter me convidado, justo eu que tenho duas mãos esquerdas e flácidas, quando o assunto é pegar pesado nas tarefas domésticas. Até faço (até para não denegrir demais o talento in natura feminino), mas... para sair perfeito, só em dia de muita inspiração e transpiração.Fui sim, mas convoquei duas "santas" para me darem uma mão boa, a Naná e a Clara. Essa dupla é explosiva, não dá para não rir ao lado delas. Fomos de carro, porque o dono da festa, galã, foi nos buscar na porta. Lá chegando, comecei a perceber detalhes engraçados: o nome do edifício era Caverna. Só havia duas facas e a tarefa era cortar frios e duas "sacas" de pãozinho. Não vi o bolo (trauma dos tempos de Caras: "Sem bolo não há festa!"). As meninas deixaram claro que tinham hora para partir. Fiquei tensa e convoquei logo a turma para arrumar as coisas do play da Caverna. Naná fugiu para pegar o som. Ficamos eu, Clara e Farelo cortando pãozinho, frios, arrumando as mesas, comendo, lambendo os dedos e pegando nos frios (mentira!). Sabe que até fiz tudo direitinho? Mamãe teria ficado orgulhosa, mas se alguém contar, ela não acredita!
Naná chegou com o som e colocamos músicas bem adolescentes, como Barbie Girl, Lady Marmalade, Christina Aguilera, Anastácia, Bon Jovi para esquentar os tamborins. Foi assim que comecei a dançar como se ninguém estivesse me olhando (como comentei no post anterior). Danceeeeeeeei! E como existe uma liberdade de espírito na dança sem compromisso! Ui! Lu, o aniversariante, me ensinou a dançar forró e teve paciência com a minha falta de ritmo e as pisadas que dei no seu pé. E foi tão bom! Max me puxou pelo braço e inventamos uma coreografia das mais loucas e alegres que já se contou. Depois, improvisamos uma quadrilha (fde festa junina, é bom explicar!), que as pessoas da festa compraram na maior animação. Sim, que festa estranha com gente esquisita, você deve estar pensando. Mas onde há comunhão e alegria, a história é sempre escrita com letras coloridas e a vida se torna tão interessante quanto um scrap book de doces momentos. Ser autêntico é ser feliz e ser feliz é ser livre, leve e solto! Mesmo que a festa em questão seja um encontro no play, você vai se sentir no maior banquete da terra! Experimenta, experimenta!
2 comentários:
Ai, ai, pena q eu não fui. Beijocas!
Não sabia que vc se achava tão pouco prendada... se bem que realmente não me lembro de ver vc mexendo um sarapatéu... rsrsrsrs
Bjusss
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