14.12.08

Ovulei

Essa é a Suri, o bebê mais fofo de Hollywood


Sei, sei, sei que estou devendo muitas histórias. Anotei em tópicos justamente para não esquecê-las. Porém, fatos nada extraordinários, mas urgentes, me trazem aqui na manhã desse domingo.

Ontem eu saí cedo para uma matéria. Acordei animada, o que já é, por si só, um milagre para uma manhã de sábado [geralmente destinado a transformar a minha cama em um sarcófago e o quarto, numa pirâmide escura e quentinha]. Fui acompanhar "uma cliente" [só para não citar o nome até óbvio da pessoa, agora] em uma locação complicada, dia difícil. Percorri com o fotógrafo a locação, ela chegou e eu não vi. Quando nos encontramos outra vez, nos falamos alegremente, eu vi que ela estava acompanhada por uma babá, mas não encontrava criança alguma por ali... Achei tudo muito estranho, afinal, ela [especificamente] não precisa de babá. Olhei pelo quarto e nada encontrei. Ao me virar, atrás de mim estava a criatura mais linda que já vi na vida! Sentadinho no carrinho, sem dar um pio, só observando toda aquela movimentação.

Vou te falar uma coisa: meu instinto maternal que já urrava ultimamente, tomou conta do meu corpo, mente, coração; dominou os meus sentidos. Naquele dia, a minha atenção foi toda para aquele bebê "absolutely adorable". Minha cliente e sua matéria ficaram com o resto da minha atenção, simplesmente porque era a minha primeira vez com aquele anjo que acompanhei crescer na barriga dela e que via pela primeira vez.

O fato dele ter olhos azuis e cabelos loiros com mechas naturais de mel era apenas um detalhe especial que o torna um "bebezão de comercial". Lindo sem dúvidas. Sua beleza somada à sua simpatia formam um combo espetacular. O menino não chora, não estranha as pessoas e SEMPRE te oferece um sorriso [com dois dentinhos em baixo e um e meio em cima] hipnotizador, principalmente quando você canta para ele dançar. E se isso não fosse suficiente, ora veja, ele é muito inteligente. Sabe quando estamos falando com ele ou dele; observa tudo e reproduz o que está dentro do seu repertório. Conversando com os amigos ali perto, seu pai falou: "legal!" Ele, a certa distância, parou o que estava fazendo, arregalou os olhinhos e disse: "au au?" hahahahaha Ali eu ovulei. Olhos cheios de lágrimas e eu pronta para me oferecer até a biba que fazia a maquiagem [graças a Deus a serenidade me alcançou! rs].

No fim do dia, ele já me reconhecia e apontava o seu dedinho para mim, com aquele sorriso banguela. Ele é o resultado de um casamento que o planejou e o quis demais. Pai e mãe, não raro, ficam hipnotizados pelas brincadeiras que ele inventa, nesse seu mundinho infantil onde tudo é paz e descoberta. Eu também fiquei... E compreendi que por mais que nosso instinto seja/esteja latente, o grande ensinamento é saber que tudo tem o seu tempo determinado. Mas que eu ovulei à tarde toda, ah, disso não tenho dúvidas... rs

Um comentário:

Sah. disse...

q coisa fofaaa!

hehehe