Eu Pedalo a Minha Bicicleta

Crédito: LA Times

Terminei de ler "Comer, Rezar, Amar" e este já foi morar na estante. Não muito no alto, porque quero tirar de lá algumas frases que sublinhei. Meus livros tem vida e expressam meus interesses sublinhados.

Comecei a ler "Meus Contos Preferidos" de Lygia Fagundes Telles. Quando visitei MarinaW pela primeira vez, fui assaltar a sua estante. Um roubo consentido. Anunciado muito tempo antes até. Muito mais que LFT, eu queria ter acesso a belos contos.

Quando fiz o primeiro curso de roteiro e a minha vida escrita se transformou, precisávamos adaptar um conto para a TV. Percebi que lia muito, mas conhecia tão poucos contos. Então resolvi apostar na leitura dirigida. Daí a escolha. Uma autora brasileira. Uma reunião de pequenas e boas histórias.

Já me passou pela cabeça escrever contos. Mas a minha literatura produzida ainda não me faz concessões. Sou movida pelo ritmo dos sentimentos e a impressão das sensações. Minha criatividade ainda mora na caixinha das possibilidades. Não está livre. Precisa de paredes para se segurar. O blog é a rodinha da minha bicicleta. Mas sei que vou longe, mesmo enfrentando os tombos.

Aprender a andar de bike foi o grande desafio da minha primeira infância. Foi a primeira guerra em que tive que usar de estratégia para vencer medo, terror, desânimo... E um monte de machucados no joelho e cotovelos que, não raro, sangravam. Venci as rodinhas e ando de bicicleta até hoje. Tenho o prazer do vento no rosto. Tenho certezas e a possibilidade de me lançar a aventura.

Eu pedalo a minha bicicleta real e também a virtual. O destino é sempre a minha felicidade.