EGO
Ego é o centro da consciência inferior. Eu é centro da consciência superior.
Ego é a soma total dos pensamentos, idéias, sentimentos, lembranças e percepções sensoriais.
Ego é a parte mais superficial do indivíduo, a qual, modificada e tornada consciente, tem por funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do indivíduo.
Ego obedece ao princípio da realidade, ou seja, à necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao id, sem transgredir as exigências do superego.
Quando o Ego se submete ao id, torna-se imoral e destrutivo. Quando o Ego se submete ao superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa insatisfação insuportável.
Quando o Ego não se submete ao mundo, será destruído por ele.
Para Jung, o Ego é um complexo. “É um dado complexo formado primeiramente por uma percepção geral de nosso corpo e existência e, a seguir, pelos registros de nossa memória".
Bibi diz:
Os registros da minha memória estão em excelentes condições, como vocês podem notar ao longo das histórias aqui narradas [quase sempre em detalhes]. O problema é registrar, com o mesmo afã, o que foi bom e o que foi, de certa forma, letal para a minha percepção de corpo e existência.
Seria o Ego parte da sua aceitação enquanto/como engrenagem desse muindo, da história da vida? Seria o Ego o fiel da balança das suas escolhas? A medida dos seus sentimentos mais caros?
Não sei, mas esse assunto me interessa mais a cada dia...
"Amo, logo existo. Sou amada, logo me deixam existir em outras histórias, outras dimensões. Trabalho o amor dentro de mim, para que ele seja bom, eficaz, digno, justo, construtivo e inteligente. Ofereço-o, sem esperar por recompensas. Embora muitas vezes eu espere ser amada em retribuição, mas nem sempre. Amo porque amo; porque fui amada; porque fui correspondida através de gestos, olhares intensos e furtivos, sorrisos, abraços, beijos, apertos de mão, carinho, oferecimentos de toda a sorte, lembranças, cartas, cartões, telefonemas, e-mails, pensamentos, noites sem dormir. E também fui amada através do não-amor; gestos extremos em nome de um bem maior. O amor torna a alma mais sensível, o coração mais vulnerável, os olhos mais cheios de lágrimas. Minha vida foi forjada em amor, por isso já sorri, chorei, me doei, fui além das minhas forças e descobri novas musculaturas, fiz o que quis e até o que não gostava, me entreguei, me iludi, pulei de alegria, me emocionei, percorri caminhos inéditos, voltei aos mesmos lugares sempre com novo entusiasmo, tive medo, sonhei, deixei de sonhar, acreditei, deixei de acreditar, gargalhei, me irritei, sofri a maior das dores e renasci, pronta para percorrer outra vez a mesma estrada".