25.2.12

Foto Celular

Fim do carnaval. Achei curioso quando um monte de gente começou a desejar FELIZ ANO NOVO na quarta-feira de cinzas. Como se afirmassem: 'agora é sério. Agora o ano começa verdadeiramente'. 'É a vera', como a gente dizia nos jogos de bola de gude na infância (eu dizia!).


Quem é de festa, deixou-se levar pelo ritmo. Aqui no Rio a coisa é um pouco frenética com mais de 100 blocos saindo dos mais variados cantos da cidade, a volta dos bailes de salão e o desfile apoteótico na avenida. Tem para todos os gostos. Talvez só não tenha para quem não goste de carnaval. E acreditem: esses existem. É meio inviável ficar em terras cariocas. Eu não gosto. Tolero, é diferente. Mas os foliões começam o ano na maior adrenalina, se recuperando das forças despendidas em dias e dias de samba, suor e cerveja. 


Para quem não é de tumulto, há sempre a opção de viajar. Você pode escolher uma praia, o campo, casa de parente, uma fugidinha internacional. Há dias o suficiente para esse tipo de aventura. Mas também existe a opção de se retirar completamente. Eu mesma já passei dias de dolce far niente em um sítio com outras 150 pessoas num mesmo objetivo e sintonia: oração, reflexão, comunhão e 'controle social'. Sim, porque num lugar onde não há TV e nem o celular pega, o que nos resta é jogar a boa e velha conversa fora, conhecendo e nos dando a conhecer. E dessa forma, o ano começaria de verdade em paz. Zerado.


Não há melhor ou pior quando falamos da coletividade. Somos seres diferentes, múltiplos, e cada um vai dar conta de si no final. O que me preocupa e atrai é a forma como vamos dar conta, todos, de mais um ano que começa. Até aqui, ao que parece, tivemos um ensaio. E olha quanta coisa já nos aconteceu? O tempo tem passado muito depressa e caminhamos nessa sucessão de acontecimentos sem nos dar a chance da devida reflexão. O que você espera de 2012? Quantos passos você já deu nesse ensaio de ano, para que a sua realidade seja transformada positivamente? Falo isso, porque uma frase lida durante a semana mexeu definitivamente comigo:


"Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. 
Os livros só mudam as pessoas" [Mario Quintana]

Pessoas mudam as ideias. As ideias mudam a postura. A postura de cada um fala por todos nós. Mudemos, pois, de dentro para fora e revolucionemos, pelo menos, o mundo de coisas à nossa volta.



4 comentários:

Leopoldo E. Arnold disse...

Fotinha, hein...?!
Beijo ciclista.

Bibi disse...

O que tem minha fotinha, piloto do carrinho de madeira?
Beijos saudosos

Leopoldo E. Arnold disse...

Biita...

Bibi disse...

é o ângulo e são seus bons olhos, mas obrigada!