24.11.08

You Make Me Sing


Esse post pode soar meio "requentado", porque a motivação que eu tinha para escrevê-lo ficou bem lá atrás. Ainda assim, correndo o risco de parecer meio aborrecida, prefiro terminar uma história que ficou suspensa no ar. Gosto de fechar ciclos. Sem regra.

No texto If I Were a Boy, eu comentei sobre uma voz que andava me dando arrepios na espinha, siricutico nas cadeiras, aperto na alma e vapor de virilha! Na época, ele ainda podia representar certa "novidade", ter seu tom de ineditismo em terras brasileiras, mas depois de se apresentar no Domingão do Faustão, a gente já pode dizer que ele se popularizou [ou exagero?].

Conheci o trabalho de Michael Bublé em uma das minhas viagens a Nova York [acho que em 2005]. Se não me engano, ouvi uma de suas músicas no rádio e fui correndo para o youtube a fim de encontrar o rosto do dono daquela voz incrível. Fiquei completamente seduzida pelo conjunto da obra [what a nice guy! My number!]... A imagem era tão boa quanto o tom da sua voz. O repertório também me tirava do sério [e do chão com hits como Fever e Crazy Little Things About Love]. Ele canta, acompanhado por uma orquestra, um repertório que mistura standards e sucessos do pop [É o bailinho moderno, trazendo o que mais me agrada na tribo do Jazz. Ou seja: perfeição no tom, na intenção, no som, nas letras e na carga emocional que essas músicas despertam].


Bublé tem apenas 33 anos. É uma delícia de se ver e de se ouvir. E usa as suas habilidades como ator para encantar [ou enfeitiçar] sua platéia, em performances dentro e fora do palco. Bublé não tem medo de gente! [Em São Paulo, teve a sua bunda beliscada por uma fã mais afoita e fez graça com a situação]. Ele canta e eu me derreto. Voz no ouvido, com canal direto para o coração, aguçando meus sentidos! [Os cinco e, que sá, outros tantos sensoriais que acaba por se descobrir, quando você se deixa enebriar. Melhor, só ele cantando com a boca no meu ouvido. Nirvana! hehehe]. Já vendeu mais de 11 milhões de discos, em tempos de crise na indústria fonográfica. Em menos de cinco anos de carreira, já foi indicado ao Grammy, o que coloca muitas vozes sintetizadas e produzidas em estúdio no chinelão de couro, mano!


Quase morri quando descobri que teria que viajar justamente no dia de sua apresentação no Rio de Janeiro. Quase morri também, quando estava no Madison Square Garden e descobri que ele lá se apresentaria um ou dois dias depois da minha volta para casa. Quase morri, quando ao chegar em casa no domingo da viagem, vi que ele estava no Faustão, ainda mais lindo que nos videos e fotos. Quase morri quando soube que ele volta para um grande show em março!

EU QUERO TANTO IR!
Espero que o tempo nos encontre!
E que o meu seguro de vida esteja em dia...




Piadinha no show paulista:
"Todos, por favor, levantem a mão direita. É essa mão, olha. [e vira de costas para o público. A platéia grita]. Essa é a mão direita. Todos estão com as mãos para cima? Ok. Agora pegue sua mão e… Deslize-a levemente sobre a perna da pessoa ao lado". A risada é geral.


Para Ler Ouvindo: Everything
... And in this crazy life and through these crazy times / It's you, it's you, you make me sing / You're every line, you're every word, you're everything...

4 comentários:

Luiz Felipe Angulo Filho disse...

"Quem já passou por esta vida e não viveu, pode ser mais, mas sabe menos do que eu... Porque a vida só se dá para quem se deu, para quem amou, para quem chorou para quem sofreu... Quem nunca viveu uma paixão, nunca vai ter nada não..."

Anônimo disse...

Gosto muito desse rapazinho! Everything é a minha favorita! Mas tb gosto de Quando, quando, quando. Beijos!

V. Raner disse...

A música desse homem já me fez passar por cada uma ...

Anônimo disse...

BIBI!!!
O q é essa musica everything??? rsrsrs
Esse cara eh MT bom!!
Saudades!
bjks