31.1.10

I was born to love you

Casamento do Franitos e da Bia Bug: união do Rio com Nikity


Entre 14 ou 15 anos ela ganhou o primeiro presente para o tal do enxoval de casamento. Desde então, o sonho de subir ao altar com alguém foi tomando forma e ganhando força. Assim acontece com muitas meninas. Assim permanece o desejo dentro de muitas mulheres tempos depois. E mesmo aquelas que não demonstram o sonho de ir adiante com uma coisa ou pomposa ou oficial ou singela; mesmo essas conservam o desejo de formar um núcleo familiar. Mulher nasceu para fazer parte de uma família, mesmo sendo esta uma família escolhida entre amigos. Eu acredito que mulheres que dizem que não querem formar uma família estão negando o chamado da natureza, a sua vocação dentro do protocolo do criacionismo. E respeito a opção daquelas que decidiram por negar a esse chamado, esse dom, esse gift. A vida é feita de escolhas mesmo. Cada qual com elas escrevendo a sua história. E acredito naquelas que mesmo tendo o chamado da natureza, não foram escolhidas para levar esse legado adiante. Paciência. Viver é preciso. Todos os dias.

Cerca de 15 anos depois, ela enfim encontrou o cara certo e os dois disseram o tão esperado sim entre muitos amigos e familiares. Uma história como muitas, mas a que eu contou é uma história única no sentido de seus personagens. Eu estava lá, testemunhando e participando da felicidade dos dois: Bia Bug e Franitos. Eu estive lá, quando tudo começou. Antes de ser oficial, eu já percebia os sinais. Depois que se tornou público e notório, fizemos o nosso 'circle of trust'. E fomos viver tantas histórias, muitas contadas aqui.

Onça e eu vestidas de madrinhas: ainda tensa com meu dever
*
Queria registrar esse capítulo aqui no BibideBicicleta. E dizer que quando sonhos se tornam realidade, muita gente fica feliz junto. E esse gozo se espalha pelo salão e inunda a vida de muita gente, transformando o simples momento, num instante único. Ele chorou. Ela chorou. Os primos, que foram padrinhos do lado em que eu estava “suaram” pelos olhos (como eles disseram). Eu? Não chorei não... E muito longe de ser uma espécie de insensibilidade ou amargura, na real foi um resgate do equilíbrio interno. Eu estava feliz com eles e em paz comigo e os meus medos.


Ao fim da cerimônia religiosa, eles deixaram a igrejinha improvisada ao som do Queen! ADORO! Foi uma coisa tão descontraída, tão alegre quanto a vida deve ser:

“I was born to love you with every single beat of my heart. Yes, I was born to take care of you every single day of my life”.
Saímos meio dançando, meio aplaudindo, envoltos nesse clima casamento rock’n’roll. A aura do amor shake us! E tudo o que eu desejo na vida é encontrar alguém que tenha nascido para me amar e tomar conta de mim. Existe devoção maior que esta: a de amar e simplesmente deixar-se ser amado em retribuição?

7 comentários:

Anônimo disse...

sempre bonito...
me passou um filminho na cabeça, cabeça de alguém que o destino não quis q se casasse esse ano.. euzinha...rs E o que tenho a dizer: Amém! hehe!
Também me veio em mente os muitos casamentos de amigos (os mesmos que estarIAM no meu) que acontecem esse ano. Estarei lá, pra me sentir feliz por ver que deu certo. Estarei lá também pra dizer que estarei sempre do lado deles, aconteça o que acontecer. Ando (acho que me tornei.. como você???) um tanto quanto receosa com o FELIZES PARA SEMPRE. Então, que seja eterno enquanto dure!

Rafaela disse...

"Existe devoção maior que esta: a de amar e simplesmente deixar-se ser amado em retribuição?"

Bia, sempre passo por aqui, mas nunca comento nada...Mas dessa vez não resisti, principalmemte pelo tema do seu texto e por eu conhecer os personagens! Lindo o que vc escreveu!! Belo presente para uma 2a feira ensolarada (por enquanto..) de SP.

Bjs, Rafa (da Catedral)

Lívia disse...

Também amei a saíde com Queen, um luxo! Foi tudo lindo, lindo mesmo. Vai ensaiando pro seu, viu? Um beijo

Saulo disse...

Eu sempre me emociono em casamentos, quanto mais quendo è possível sentir força e verdade na uniáo. Lindo. Parabéns aos pombinhos!

Vivianne disse...

Ah, pena que não estive lá. Falei com ela um dia antes. Não foi por tel, mas quase que ouvi a voz dela radiante.

Mas tenho que registrar uma coisa. Alex, lendo seu texto, diria: mas no meu vc não foi rs

Bibi disse...

Vivi: Não fui, não fui, dei ataque de pelanca! Quase dei no da Bia tb, mas era madrinha! Não tinha como fugir!

marinex disse...

carinha de nívea!!!