7.5.09

Just a Smile

“Não perceberam que um sorriso é tão importante quanto uma brilhante ideia. Não compreenderam que a cultura sem o prazer de viver é vazia e morta”.

Antes de ir para o trabalho, me dei a honra de um prazer momentâneo. Fui até uma livraria tomar um café, sentei-me a uma mesa escondida e fiquei por uma hora lendo as páginas do livro da vez [O Mestre da Sensibilidade de Augusto Cury]. Puro deleite. Só me dei conta muito tempo depois, que hoje era dia do silêncio. Passei a melhor hora silenciosa da semana. O pensamento só se cala quando durmo. Então melhor pensar boas letras.

A frase que inicia esse post foi retirada do trecho de hoje. Falava sobre os grandes pensadores que tiveram depressão, por se ensimesmarem em seus estudos e filosofias e deixarem para trás a beleza que existe em pequenas coisas. Se os olhos são a janela da alma, o sorriso é a porta. Ou o convite. E isso comigo funciona que é uma beleza!

Sou uma pessoa de expressão. Toda a verdade está no rosto. É quase sem disfarce. Meus olhos falam, o sorriso comunica... A boca quase sempre fala o que tem vontade. Quando ela cala, os olhos sentenciam. O cenho franze. O pescoço fica reteso. O contrário é pura interpretação. Marca de maquiagem sempre aparece aqui ou acolá.

Gosto de sorrir. Gosto mesmo. Tenho o sorriso largo. E os olhos que ficam puxadinhos quando a boca se alarga. Nasci alegre, embora carregue involuntariamente uma tristeza profunda. Mas nem ela me faz parar de sorrir. O riso é algo contagiante para mim, tal qual o bocejo. Basta um, que mesmo em lágrimas sou capaz de devolver.

Já passei por uma fase em que o riso não me vinha mais à boca. Ele nem chegava aos olhos, porque não encontrava espaço na fábrica: a alma. Era um tempo sem sonhos. Tudo em preto e branco. Tempo do sorriso amarelo, pálido, lúgubre. Não era eu e nem os meus me reconheciam. Para tudo existe tratamento e, para mim, a melhor terapia é a do riso... Porque se estou rindo, é sinal de que estou feliz. E esse é o meu estado de espírito mais constante.

Já fui provada a respeito. Há quatro anos, um amigo de infância me encontrou no Orkut. Deixou o seguinte recado: “Estou escrevendo, mas a memória está falhando um pouco. Os mais de 10 anos que não te vejo fizeram com que ficasse na dúvida de saber se você é quem eu penso que é. Mas é você mesmo, pois este sorriso é inesquecível...”. E eu nem sabia que ele gostava assim do meu sorriso!? Podia ter caprichado mais! Hahaha

Aliás, ando caprichando no sorriso esses dias. “Fico rindo à toa sem saber por que”. Sorrio para a tela do computador, para as letras, para os versos que são mais descritivos que uma fotografia. Sorrio para o dia e até para os percalços que tenho que enfrentar. Fazem parte do show da vida e compõem a sinuosidade da existência. E quero ser sempre assim: uma pessoa cheia de amor no coração e sorriso nos lábios.

2 comentários:

Ivy Farias disse...

Eu adoro sorrir, adoro sorrisos e acho que são só eles que ficam na nossa vida. Portanto, sorria, e muito não só porque faz bem mas porque cai com uma luva.

Bibi disse...

AHHHHHHHHHHHHHH! Ruivinha! Que mensagem mais fofa! Me pegou de jeito!