Gosto de slogans comerciais. Acho genial resumir em uma ou duas frases inteligentes o conceito de um produto. ÔÔÔ tarefa complicada para mim!
Aprecio, tanto quanto, os slogans de manifestos: “sejamos realistas, peçamos o impossível” (da revolta estudantil de Paris, em 68); “faça amor, não faça a guerra” (do movimento hippie); “abaixo a ditadura!” (do movimento estudantil brasileiro).
Vou fazer um mix e criar um pensamento. "Sejamos Realistas: Façamos da Guerra Impossível e Abaixo à Ditadura do Amor".
O amor liberta um coração cativo. Ele dá asas à liberdade. Não há raça, classe, distâncias, povos, castas ou idade que sejam limitantes ou ditatoriais. O amor é vivido em várias dimensões e se espraia nos espaços ao redor. O amor aquece o coração e finda guerras internas e externas; os maiores conflitos e as dores mais agudas. O amor devolve um sorriso ao rosto, o brilho aos olhos, a inspiração aos cativos da tristeza profunda da amargura de pisadas vacilantes. O amor desperta do limbo, do sono pesado, da falta de sonhos.
Gosto da frase "faz amor comigo". Talvez esse seja o maior oferecimento de todos nos dias atuais, porque é quando corpo, alma e coração se juntam na mesma sintonia e tudo se torna uma coisa só: as entranhas se entrelaçam, pára o mundo à volta, interrompe a mente, o instinto fica focado... Os minutos estacionam no ar e a respiração dita o ritmo junto à pulsação. Esse é um grande poder. Quando se faz amor, se dá amor, se transfere amor, se vive amor por você e por muito mais. Já disse aqui que amor não compartilhado é apenas zelo. Essa força maior ultrapassa fronteiras internas e chega a lugares fora da compreensão humana e dos nossos limites pré-concebidos/aprendidos/herdados inadvertidamente.
Lavar as feridas de um corpo é tão importante quanto limpar as feridas de uma alma. Mas esta última, que é tão menos aparente, é sempre relegada ao segundo plano. Cativos e oprimidos caminhamos na busca de realizar o fruto do nosso instinto e desejo reprimido. Fazer amor é ter a intimidade de perceber que você tem a liberdade e a intimidade de ir além daquilo que se espera transcender; o que olhos podem ver e ouvidos têm a capacidade de ouvir. É a flecha que com intimidade acerta um coração e não o machuca. Ao contrário: o salva.
Termino com uma parte tocante da poesia do Jose Luis Lacerda:
“...guarda meus versos / nos teus ouvidos / e quando fizer amor comigo / declama / em silencio / e me cobre de beijos / me cobre de rimas / diz muitas vezes que me ama / e reclama / que amar assim / só pode ser uma sina”.
Aprecio, tanto quanto, os slogans de manifestos: “sejamos realistas, peçamos o impossível” (da revolta estudantil de Paris, em 68); “faça amor, não faça a guerra” (do movimento hippie); “abaixo a ditadura!” (do movimento estudantil brasileiro).
Vou fazer um mix e criar um pensamento. "Sejamos Realistas: Façamos da Guerra Impossível e Abaixo à Ditadura do Amor".
O amor liberta um coração cativo. Ele dá asas à liberdade. Não há raça, classe, distâncias, povos, castas ou idade que sejam limitantes ou ditatoriais. O amor é vivido em várias dimensões e se espraia nos espaços ao redor. O amor aquece o coração e finda guerras internas e externas; os maiores conflitos e as dores mais agudas. O amor devolve um sorriso ao rosto, o brilho aos olhos, a inspiração aos cativos da tristeza profunda da amargura de pisadas vacilantes. O amor desperta do limbo, do sono pesado, da falta de sonhos.
Gosto da frase "faz amor comigo". Talvez esse seja o maior oferecimento de todos nos dias atuais, porque é quando corpo, alma e coração se juntam na mesma sintonia e tudo se torna uma coisa só: as entranhas se entrelaçam, pára o mundo à volta, interrompe a mente, o instinto fica focado... Os minutos estacionam no ar e a respiração dita o ritmo junto à pulsação. Esse é um grande poder. Quando se faz amor, se dá amor, se transfere amor, se vive amor por você e por muito mais. Já disse aqui que amor não compartilhado é apenas zelo. Essa força maior ultrapassa fronteiras internas e chega a lugares fora da compreensão humana e dos nossos limites pré-concebidos/aprendidos/herdados inadvertidamente.
Lavar as feridas de um corpo é tão importante quanto limpar as feridas de uma alma. Mas esta última, que é tão menos aparente, é sempre relegada ao segundo plano. Cativos e oprimidos caminhamos na busca de realizar o fruto do nosso instinto e desejo reprimido. Fazer amor é ter a intimidade de perceber que você tem a liberdade e a intimidade de ir além daquilo que se espera transcender; o que olhos podem ver e ouvidos têm a capacidade de ouvir. É a flecha que com intimidade acerta um coração e não o machuca. Ao contrário: o salva.
Termino com uma parte tocante da poesia do Jose Luis Lacerda:
“...guarda meus versos / nos teus ouvidos / e quando fizer amor comigo / declama / em silencio / e me cobre de beijos / me cobre de rimas / diz muitas vezes que me ama / e reclama / que amar assim / só pode ser uma sina”.
8 comentários:
guardou?
Em processo!
Ah, o amor...
um suspiro, um batida apressada no coração...
Um suspirão! rsrsrs E esse é diet!
Maio é o mês do meu aniversário =)
Você atinge muito com suas palavras mim deixa em silencio... pensativo... transcrevo a parte do texto que mim deixou com um brilho e principio de lagrima nos olhos: "Lavar as feridas de um corpo é tão importante quanto limpar as feridas de uma alma. Mas esta última, que é tão menos aparente, é sempre relegada ao segundo plano. Cativos e oprimidos caminhamos na busca de realizar o fruto do nosso instinto e desejo reprimido. Fazer amor é ter a intimidade de perceber que você tem a liberdade e a intimidade de ir além daquilo que se espera transcender; o que olhos podem ver e ouvidos têm a capacidade de ouvir. É a flecha que com intimidade acerta um coração e não o machuca. Ao contrário: o salva."
Gostaria de receber e dar isso tudo, mas hoje acho que consigo... tem sido mais esta frase "amor não compartilhado é apenas zelo."
acredito de ambos os lados e isso é muito triste.
Quis dizer:
Gostaria de receber e dar isso tudo, mas hoje NÃO acho que consigo... tem sido mais esta frase "amor não compartilhado é apenas zelo."
acredito de ambos os lados e isso é muito triste.
Beijos
Gosto de amor. O único problema do amor é que ele depende de duas pessoas, a gente não tem controle; E, às vezes, o amor do outro pela gente acaba. E a gente fica na merda.
É a vida, é cruel. Ninguém disse que seria justo...
Sobre os slogans, eu gosto de :
"Chivas Regal: o Chivas Regal dos Whiskys"
Diz Tudo. E eu concordo com o Luis Fernando Veríssimo em "A Comédia da Vida Privada": "O autor do slogan do Chivas Regal deve estar até hoje sentado numa cadeira de balanço olhando para o horizonte e se deliciando com a perfeição de sua obra".
Beijão
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