8.5.09

Van pu xá?


Que dia mais agitado o de hoje, menina!? [meninos também]... Confesso que sou um pouco atrapalhada para organizar o meu tempo. Faço tudo correndo, tal qual o Coelho de Alice No País das Maravilhas. Rendo melhor nas madrugadas; assim como escrevo melhor no silêncio das falas, não necessariamente na ausência de som ambiente.

Fiz valer a equação tempo e espaço e consegui me virar nos trinta para esticar as horas de solução das minhas questões. Fui até além, ora vejam só! Era aniversário do Will e nossa turma ia se reunir para celebrar. Cheguei mais cedo, encontrei a Bia Bug, que também chegava mais cedo [sorte, porque o fato é inédito para ambas] e fomos convidadas para tomar um chá numa daquelas charmosas cafeterias do centro do Rio. Quer dizer: eu tomei chá de maçã [hum! há tempos eu queria tomar um bom chazinho de fruta] e os outros três foram de suco de maracujá. Eca! Coisa mais... Calmante! Eu sou acelerada, meu irmão! Tomo chazinho... Quentinho... Todinho... Rapidinho! Uaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Delícia.

Que programa mais inusitado para um fim de sexta-feira, onde as pessoas, no geral, correm para os bares e lotam a cara de cerveja! Já fiz isso [sem a parte de lotar a cara], mas curto todo o tipo de programação. Sou eclética! E, principalmente, gosto de um bom papo. A companhia era das melhores: além da Bia Bug, os dois caras mais inteligentes que eu conheço: Guilhermino Cunha e Evaldo Beranger. O Guiga é um cara que até outro dia nem sabia da minha existência como pessoa física [só jurídica, porque me chama de minha jornalista favorita hehe], mas eu espelho nele uma figura paterna muito carinhosa. Se não amasse tanto o meu Pai, diria que eu queria ter um daquele tipo.

Na volta, teve a festchuca do Will. Eu já estava morta de sono. Acordei hoje às sete da manhã sem motivo [aparente]. Simplesmente os olhos se abriram e deram bom dia ao sol. Mente acelerada, levantei e fui fazer uma poesia. Comigo, muitas vezes é assim: a inspiração literalmente me tira da cama. Só que até hoje não havia me despertado tão cedo. Sou filha da lua, mas dei um olá esperto para os raios de sol que inundavam o meu quarto. Estava feliz. E na hora do ‘parabéns’, a pilha já estava fraquinha, fraquinha. Fiquei lá sentada, me divertindo em apenas observar a bagunça que a galera estava fazendo. Nem foto quis tirar. Depois do partir do bolo, o Will sai lá do outro canto da sala e vai até a cadeira onde eu estava sentada:

- Oi Bibi! Vim te dar um abraço pelo meu aniversário! [E demos aquele abraço gostoso, porque eu reparei que nem tinha cumprimentado ainda o menino! Hahahha Quanta grosseria cabe nessa caixinha de sono, meu Deus? Bom humor sempre tem].

O LCaldas, que estava ao meu lado, olhava incrédulo a cena e disparou:

- Garota, você é mesmo muito especial [disse, com os olhinhos arregalados, sem acreditar que o aniversariante tinha cruzado a sala para ganhar o seu abraço esquecido].

Eu abraço. Esse é praticamente o meu slogan. Acho especial, quando acham o meu abraço especial. E me sinto muito grata por isso. Gosto dessa troca com as pessoas. Gosto de passar o que há de bom em mim [se isso possível for] e sentir o carinho na temperatura da pele. Sou visceral. Não dispenso afeto. E quanto mais me dôo, mais eu recebo em troca. A moeda é sempre válida, seja qual for o tipo de retribuição.

4 comentários:

Saulo disse...

Amo seu abraço!

Bibi disse...

Amo o seu!

Ana Martins disse...

Um abraço sincero e caloroso vale tanto ou mais que um dia de terapia!... ADORO!!! :))

Bibi disse...

Verás o meu!