11.3.09

Casos de Família


Contabilidade e Casos de Família:
Oi gente!

Não gosto de números, mas gosto de celebrar os nossos números no nosso balanço geral. Já passamos de dois mil acessos e acabamos de receber na Nossa Janelinha de Ciclistas a Drica, a mais nova InterFriend.


Eu conheço a Drica e posso testemunhar que ele tem um ótimo ouvido e os conselhos mais coerentes. Mais tarde descobri que ela escreve muito bem, só não tem tempo para se dedicar à tarefa. Também é fotógrafa, que inicia uma carreira. Talvez, dando esse mole todo, ela resolva me mandar umas fotos que eu possa colocar com crédito aqui no Bibidebicicleta. Que tal inaugurar a galeria?


Fim do Balanço!

Casos de Família

Há algumas semanas, um primo meu, que mora em outro estado, veio ao Rio visitar a minha tia N. Ele sempre vem. A gente se dá muito bem. Um cara que já passou dos 50, mas que conserva o olhar de menino levado. Assim mesmo. Já apanhou um tanto da vida, mas permanece respirando os melhores ares que lhe oferecem. O cara tem mesmo a vocação para ser feliz.


Pois bem. Estava eu lá na casa da minha tia. Tomei um banho, porque tinha que sair para trabalhar. Z estava no bar, não tinha hora para chegar. Era bem cedo. Saí de toalha direto para o quarto da minha tia. Meu chefe me liga, queria uma informação que estava na bolsa. A bolsa estava na sala, nem pendurei direito a toalha e saí correndo para pegar a dita. Meu primo está entrando na sala, todo alegre... Antes, eu morreria de vergonha. Naquele dia eu disse: "ainda bem que não é a primeira vez que você vê uma mulher de toalha. Grande recepção". Nós rimos e a minha tia não sabia onde enfiar a cara. Ela tem quase 80.


Mas o Z também já fez das suas. A primeira vez que ele foi a uma excursão com a família em um hotel "de bacana"; ele desceu para tomar café usando seu pijama de seda [hahaha].


Porém, a memória mais afetiva que me veio à mente, quando o vi entrar na sala, foi em relação ao seu pai, meu tio E. Tio E era pai de sete filhos e uma penca de netos. Sabia agradar às crianças. Toda vez que nos encontrávamos, ele fazia aquela voz tati-bitati. nhonhonho em um tom gostoso... E dizia: "Cadê a putuquinha de me(r)da do titio?" (quase não pronunciando o R) e abraçava a gente. Era como ouvir o cantar dos pássaros. Só naquele dia é que percebi que o meu tio estava me chamando de montinho de cocô e eu estava amando! hahahahaahaha.
Todos os filhos seguiram a verve piadista que o meu tio tinha. Todos se tornaram muito unidos ao redor dele e depois dele continuaram sempre juntos. Muito bonito de se ver.

5 comentários:

Anônimo disse...

Montinho de cocô? Tá vendo como tudo depende do tom que se fala? rs

And there's no place like home...rs

bjoooo

Sah. disse...

AHHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAA!

Anônimo disse...

"Cadê a putuquinha de merda do titio?" hauahauhauhaua

Bibi disse...

Ah, Valmir! Vai se ferrar! hahahaha Só o titio podia, vc não! Agora eu já tenho entendimento!

Saulo disse...

Já tinha esquecido disso! rsrsrsrs
Que saudade de ser chamado de merdinha! Quer outra lembrança... os cachos de banana (enormes!) que ele comprava pra comer nas viagens!... rsrs