3.3.09

Tas Mania

Reprodução
Na Revista Quem Acontece da semana passada, a repórter Tânia Nogueira fez uma matéria com Marcelo Tas. Desde que assumiu a bancada do CQC, a gente começou a observar um fenômeno do tipo Tas Mania. No entanto, a carreira desse moço não foi feita da noite para o dia. O Tas já era mania há muito tempo, só que agora ele pode mostrar a sua própria cara [não a de um personagem] e dá-la à tapa, topando levar à cena um programa na TV aberta cuja irreverência do jornalismo mentira e humor verdade é o mote. Vemos ali a sua digital.

A abertura do texto da Tânia na Quem é a seguinte: "Para quem tem mais de 35 anos, ele é o repórter Ernesto Varela, que nos anos 80 fazia as perguntas mais contundentes às pessoas mais importantes com a maior cara-de-pau. Para quem tem uns 25, é o Professor Tibúrcio do programa infantil Rá-Tim-Bum. Os que têm menos de 15 provavelmente se lembram dele como o Telekid da série Castelo Rá-Tim-Bum. Mas, para todos, hoje ele é ele mesmo: Marcelo Tas, o âncora do CQC, o programa da TV Bandeirantes que conquistou várias gerações com seu misto de jornalismo e humor e que volta na segunda-feira (2), depois de umas férias".

Eu já conhecia o Ernesto Varela - a reportagem com Paulo Maluf foi até tema de uma matéria na faculdade. Mas não o acompanhei. Eu dei uma olhada no Professor Tibúrcio, na TVE [aqui no Rio], sei de quem se trata, mas não me agarrou a atenção. O Tas virou mania para mim como apresentador do programa Vitrine, na mesma TVE. Ninguém que convivia comigo no raio de quilômetros sabia do que se tratava. Eu, no entanto, era vidrada nele e no Vitrine. Foi nesse mesmo programa que conheci o trabalho da Renata Ceribelli, antes dela ir para o Video Show e chegar ao Fantástico. O Tas já era o cara, movimentava o canal educativo com reportagens de tirar o chapéu. E eu, que já sonhava em ser jornalista, via ali um pouco do que eu queria para a vida. Depois é que fui reencontrá-lo como matéria em Comunicação Comparada na faculdade. Cara, era sensacional ouvir frases do tipo: "eu sou o primeiro internauta brasileiro!". É de tirar onda!

Anos depois, na matéria da Tânia Nogueira [já dei o crédito três vezes e nem conheço a repórter!], continuo a me deliciar com boas frases:

QUEM: Sempre gostou de tecnologia?
MT: Desde criança. Um dos primeiros presentes de que lembro foi um gravador com fita cassete. Comecei a gravar entrevista, falar com meu avô, minhas tias, fazer meus primos cantarem. Depois, fazia uma apresentação do melhor na festa de Natal. [Nas festas de Natal eu fazia teatrinhos com os meus primos. Dia desses, minha prima A disse que encontrou uma fita com uma de nossas peças; onde ela aparecia distribuindo sutiã para as nossas tias velhas. Pedi muito para ela passar para DVD. Imagina só?! Tenho até medo de ver... Mas, quando ganhei o primeiro gravador, no tempo jurássico, eu o levei para uma excursão ao parque do Beto Carrero, que estava inaugurando. Fiz entrevista com todos no ônibus e ainda gravei a minha sensação de andar na montanha russa, narrando segundo a segundo a experiência. Perdi essa fita, assim como perdi muito rapidamente um monte de amigos dos meus pais que estavam naquela excursão. Sempre fui a mascote da turma de idade avançada, mas alma infantojuvenil].

QUEM: Então, se um fã quiser te ver, é só ir sábado de manhã na Santa Efigênia?
MT: Vai ser difícil me achar, porque é como estar no Pelourinho no Carnaval. Eu vou lá, tem um lugar onde eu tomo um suco, um lugar onde como o meu sanduíche. Eventualmente cruzo um amigo. É um papo de homem. As mulheres são mais sábias, se envolvem com coisas mais elevadas: literatura, romances, cinema. [Primeiro quero destacar que a frase cruzo um amigo foi forte. Que raio de colocação é essa? Ele se redime logo em seguida falando das mulheres... Ai, ai... É mesmo de suspirar. Tem quem não goste, mas eu "cruzo" mesmo literatura, romances, cinema].

QUEM: Ser nerd nunca foi um problema?
MT: Nunca tive vergonha de ser o que eu sou. Eu era CDF, mas era do fundão. [Eu também, eu também! Sentava no fundão, mas prestava muita atenção nas aulas. Atrás de mim estava o Vinícius Falcão, do Rappa. Já viu, né?! Eu era CDF no sentido de aprender com muita facilidade. Raramente estudei em casa. Embora as boas notas pudessem afastar as pessoas legais, eu sempre fui um ser gregário].

QUEM: Inteligência atrai as meninas?
MT: Não estou aqui fazendo propaganda, mas acho que as mulheres sempre tiveram sensibilidade para a inteligência e para o humor. A chave do romance é o humor. Se você conseguir fazer uma mulher rir, a porta do amor está aberta. [É por essas e por outras - como ser amigo da Sarah Oliveira -, que sou fã desse cara. É careca, é inteligente e faz a mulher rir! peloamordedeus... É casado com a Bel Kovarik. Meninos, ouvi: "A chave do romance é o humor". O humor refinado e inteligente. Tinha um amigo que achava que era engraçado soltar pum depois do segundo encontro, porque já mostrava intimidade... tsc tsc tsc... Existem aqueles que querem que a mulher faça a parte dela e a deles... tsc tsc tsc... Há os que vão crescendo no embalo do encontro e se retiram de campo com medo... tsc tsc tsc... Também há os que nem entram em campo porque se atém a pequenos "defeitos"... tsc tsc tsc... Hello! Todos temos! Mulher é bicho complicado mesmo e os homens andam se guiando pelo mesmo manual, mas... "A chave do romance é o humor". Durante o Carnaval, um menino disse isso para mim e para a Onça. E ainda completou: "não adianta nada ser rico ou ter 40 centímetros"... Êpa, que isso fera! ? "A chave do romance é o humor". E tenho dito!].

4 comentários:

Saulo disse...

Não sou fã, mas também não desgosto. Água meio morna!

Ana Martins disse...

Inteligência e bom humor são importantes para mim, mas continuo achando que não existe fórmula nem explicação para o "meu gostar" rsrsrsrs

Bibi disse...

hahahahah Nem para o meu! Em outro texto que eu falava das minhas preferências, a Lu falou que eu estava atirando para tudo que é lado. Nem é! hahaha Meu gosto é eclético! Não é tipo físico, idade, conta bancária, inteligência ou "envergadura", mas um somatório de coisas que simplesmente me desperta algo; quase um gesto que destaca! Mil coisas! rs

Bibi disse...

hahahahah Nem para o meu! Em outro texto que eu falava das minhas preferências, a Lu falou que eu estava atirando para tudo que é lado. Nem é! hahaha Meu gosto é eclético! Não é tipo físico, idade, conta bancária, inteligência ou "envergadura", mas um somatório de coisas que simplesmente me desperta algo; quase um gesto que destaca! Mil coisas! rs