2.6.09

Pola


Em busca do equilíbrio
Desequilibro
Tendo
Me torno propenso
Ao intenso gesto
Desconhecida ação
Provocação incerta
Flecha ao vento
Medida peculiar da mão
Posta no texto e no peito
Palavra que guia para um nada
Absurdo desequilíbrio
Em busca do equilíbrio
Cai, vai , sai , trai
A traição que a trai
De vezes cansada de tender a nada
Sai a palavra, para curar
Sai maculada.
(Marcelo Corrêa)

6 comentários:

Anônimo disse...

Obrigado
Bibi
o primeiro poema publicado a gente nunca esquege.
aqui é um espaço especial.
bj
marcelo

Bibi disse...

Marcelo: agora já é! Be Happy!

Fernando Rocha disse...

Relmente este poema demonstra o que deve ser um poeta, alguém que reinventa as palavras e por consequência a linguagem da poesia, ótimos recursos sonoros. Gostei!
Além de que, o poema exprime bem, o momento da criação poética.

Bibi disse...

Fernando: estréia dele na exposição de seu trabalho!!!

Luke meio confuso disse...

Parabéns pelo poema, Marcelo!

Bia: a foto é tudo preto mesmo?

Bibi disse...

É... A foto está de luto